Quando criança minhas cores estavam pelo jardim, nas borboletas, joaninhas (lembram, já não as vemos mais), nos verdes, muitos verdes de todos os tons... flores pelo caminho da escola... nas caixas de lápis coloridos que eu ganhava da minha tia, tantos tons que eu me perdia...
As cores do sol, os tons de cinza da chuva, o branco das nuvens de algodão doce (que eu adoro), o céu de todos os azuis...
Cores da minha infância...
Com o passar do tempo descobri tons mais sombrios nas cores da vida, a velhice, as maldades, a morte, o sofrimento inerente à condição humana...
A vida é assim, um grande mosaico colorido, às vezes cores vibrantes, às vezes carinhosas, às vezes cinzas...
O grande desafio é aprender a misturar essas cores... esses sentimentos... manter o equilíbrio.
Voltei a pintar (já não era sem tempo)!
Nas cores da minha paleta também uso os cinzas e pretos...(o equilíbrio, lembra?) mas nas telas, como na vida (o dia a dia) procuro usar mais as cores alegres, vibrantes e amorosas, construindo paisagens nas telas brancas e nas minhas relações!
Namastê
Que lindo, Graça.
ResponderExcluirNas suas memórias me reconheço também, conheço tuas histórias. Sinal que estamos juntas desde sempre. E as cores, os tons... que bom que a tela já não está tão branca! Beijo carinhoso.
Lindo Graça! Que sensibilidade ! Parabéns.Beijos
ResponderExcluirObrigado, um beijo!
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